segunda-feira, 7 de março de 2011

COMO VENCER A TENTAÇÃO


Um pai caminhava à noite com o seu filho numa das ruas de Paris. E eis que passaram por um lugar muito iluminado e atraente. Uma música suave saía pelas janelas abertas de um prédio. “Que é isso, pai?”, perguntou o filho. O pai respondeu: “Meu filho, isso é o inferno”.
O menino ficou surpreso. “Inferno? Inferno com todo este brilho, esplendor e encanto?”  Pensava que o inferno fosse feio e que na entrada não houvesse uma fachada vistosa, mas sim uma explosão de fogo e enxofre. Ouvira dizer que no inferno há choro e ranger de dentes. Mas ali havia música agradável e o cheiro apetitoso de perfume. Tudo aquilo era tão bonito. E o pai dizia que aquilo era o inferno.
E no letreiro desta boate ou inferninho se lia: “Entrada Franca”. A entrada era franca, mas a saída custava caro: caráter estragado, vida arruinada, consciência queimada e a alma atolada na lama do pecado.
Satanás sempre está disfarçado, mascarado e fingido. Ele nunca chega perto de uma pessoa, dizendo: “Olha, aqui estou eu, o diabo. Cuidado comigo!” Não. Satanás é muito esperto. Sua aparência é a de um amigo, conselheiro, ajudador. Mas na realidade é um leão que ruge, procurando alguém para devorar.
Em Mateus 4, onde encontramos a história da tentação de Jesus, Satanás aparece disfarçado, fingindo ser amigo de Jesus, mas querendo levá-lo para o mal. Nos três assaltos o diabo visa a mesma coisa: impedir, logo de início, a obra redentora de Jesus. Entretanto, Jesus o desmascarou. Chamou-o pelo nome certo, Satanás, e nos deu um exemplo maravilhoso de como resistir à tentação.
As três maneiras nas quais Satanás apareceu a Jesus nos mostra claramente como o diabo é fingido. Imediatamente depois do seu batismo, o Espírito Santo levou Jesus para o deserto da Judéia. Depois de ficar 40 dias sem comer nada, Jesus foi tentado pelo diabo.
Na primeira tentação Satanás utilizou um forte instinto do homem: a fome, o apetite. Com esta tática o pai da mentira já tivera sucesso no Éden. E ele resolveu tentar de novo com a mesma linha de ataque.
Sabemos que a fome transforma o homem numa fera selvagem. O homem faminto é perigoso, pois perde o seu controle. Só pensa em satisfazer uma de suas necessidades fundamentais para sobreviver. E lemos que Jesus estava de jejum 40 dias.
Satanás se aproxima de Jesus e lhe sugere: “Por que sofrer? Você não é o Filho de Deus?” A seguir quer fazer com que Jesus lhe obedeça, mandando transformar as pedras do deserto em pães para matar a sua fome.
Enfim, a necessidade era grande e o remédio era possível. Satanás amarrou a isca ao redor do anzol e jogou para Jesus. Mas a tentação que deu certo no jardim do Éden, não deu certo com Jesus, que logo respondeu: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus”.
Eis o método para vencer as tentações: usar a Bíblia, as Sagradas Escrituras. Jesus anulou o diabo com o “Está escrito”, e o tentador estava derrotado na sua primeira ofensiva.
Alimento para o corpo é muito importante, é vital para a nossa existência. Mas temos também uma alma. O corpo morre e é enterrado, apodrece. A alma é imortal, não é enterrado e nem apodrece. O alimento para a nossa alma é a Palavra de Deus. Jesus é o pão da nossa vida espiritual.
Nós devíamos saber usar as Escrituras como Jesus a soube usar. Devemos conhecer o manejo desta espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, pois só assim podemos nos defender dos ataques de Satanás.
Sobre a segunda tentação nos relata o texto: “Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o no pináculo do templo. E lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem, eles te sustentarão em suas mãos para não tropeçares alguma pedra”.
O diabo convida Jesus a pular lá do alto da torre do templo para testar a proteção de Deus. E como Jesus tinha citado as Escrituras em resposta à primeira tentativa satânica, o diabo também cita as Escrituras. Mas a usa mal, pois só cita uma parte do versículo. Omitiu que Deus nos protege em todos os seus caminhos.
Deus nos promete proteção, mas nos caminhos do dever e da responsabilidade. E não em caminhos falsos, em caminhos que só tomamos para desafiá-lo e o tentar.
Quem torce o sentido da Palavra de Deus e a usa mal, mostra que teve aulas na escola de Satanás. Hoje não faltam estes falsos profetas, pessoas que distorcem o sentido das Escrituras e citam mal a Bíblia.
Mas Jesus lança o contra-ataque com as Escrituras, citando-as corretamente: “Está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”.
Confiar na proteção de Deus não significa que podemos brincar com a nossa vida, colocando-a em perigo sem necessidade.
Daí vem a terceira tentação. Satanás já perdeu duas batalhas. Mas ele não desanima, insiste de novo. E desta vez ele mostra o seu descaramento. Ele tem a ousadia de oferecer ao Filho de Deus, o criador dos céus e da terra, a posse, a propriedade do mundo, caso Jesus se prostrasse diante dele e o adorasse.
O prostrar-se diante de uma pessoa era a maneira de reconhecer que essa pessoa era superior a ela e que lhe devia obediência. Mas Jesus contra-ataca novamente, dizendo: “Retira-te, Satanás,
“Retira-te, Satanás!” São duas palavras que nós devemos memorizar e estar sempre prontos a usar. É como se disséssemos: “Arreda! Sai da minha frente, Satanás!”.
E pela terceira vez Jesus usa a arma do Espírito, e diz: “Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto!”.
O evangelista Mateus conclui o seu relato, dizendo: “Com isso o deixou o diabo e eis que vieram anjos e o serviam”. Derrotado, o diabo se retira. E Jesus, após esses combates, é saciado e confortado pelos anjos de Deus.
Estes mesmos anjos nos confortarão, nos servirão e nos protegerão se permanecermos firmes na hora da tentação. Diz a Palavra de Deus: “O anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem, e os livra”.
Jesus foi tentado como nós somos tentados e não caiu. Ele é, portanto, poderoso e pode nos ajudar quando somos tentados. Jesus nos abriu o caminho triunfante para o céu. Ele não pecou. Satisfez a exigência da justiça divina e assim salvou o mundo.
Satanás não pára. Tentou a Jesus e tenta os homens ainda hoje. Trabalha dia e noite para nos desviar dos caminhos de Deus.
Ele, por exemplo, nos tenta nos negócios. Sugere-nos maneiras desonestas para aumentar a nossa renda. Ele nos diz: “Todo mundo faz isso, por que você não faz também? Fazendo assim você se enriquece depressa?”
Assim o diabo age, disfarçado, fingido, trabalhando na nossa mente. Ele nos quer levar ao roubo, á desonestidade. Façamos nessa hora como Jesus, dizendo: “Retira-te, Satanás! Porque está escrito: Nem só de pão viverá o homem. E, o que adiante ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.
Quando temos problemas na vida, passando por momentos difíceis, o diabo nos atiça a afogar as nossas mágoas na bebida, nas drogas e nas diversões mundanas. Nesta hora devemos dizer-lhe: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Não sabeis que o vosso corpo é santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”
Quando alguma pessoa fala mal de nós, fazendo-se de inimigo, ele diz: “Mas você, como você é medroso! Por que você não mostra o que você é e se vinga daquele sujeito?”
Nessa hora devemos imitar a Jesus e dizer: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Quem odiar a seu irmão é assassino, e todo assassino não tem vida permanente em si mesmo. E, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”.
Aos jovens ele diz: “Por que você ainda se mantém puro? Existem tantas maneiras de evitar. E, caso der algum problema, você se casa ou pratica o aborto. É bom conhecer antes, fazer experiência!”. E assim o diabo leva os jovens a pisotear a pureza e a castidade.
Nesta hora é preciso agir como Jesus e dizer: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Não cometerás adultério. Fugi da impureza. Como cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?”
Quando chega a hora do culto, o diabo diz: “Por que ir à igreja? Não precisa ir sempre. Aproveite o fim de semana para se divertir. Pode ficar em casa algumas vezes, que Deus vai entender você”.
E nós então, nessa hora, quando somos tentados para não ir ao culto, devemos fazer como Jesus, usar a Bíblia e dizer: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pois, quem é de Deus ouve a Palavra de Deus”.
Estas são algumas das tentações de Satanás, estas são algumas maneiras dele nos afastar de Deus, levando-nos ao pecado. Quantas vezes já fomos vencidos, deixando-nos levar pelas sugestões do diabo.
Porém, agora que conhecemos os seus ataques, queremos tomar a decisão de não mais dar ouvidos a voz do tentador, mas resistir-lhe corajosamente todas as vezes que ele nos vier tentar.
Para isso precisamos estar em íntima comunhão com Deus, lendo e ouvindo a sua Palavra, participando do santo sacramento e vivendo uma vida de oração.
E, se assim fizermos, podemos ter a certeza de que não seremos vencidos, mas vencedores. Pois os anjos de Deus que vieram servir a Jesus, estarão também a nossa disposição para nos ajudar.
 Lindolfo Pieper
Jaru, RO, Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

quarta-feira, 2 de março de 2011

UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL


Numa certa cidade do interior vivia uma menina que nasceu cega e nunca tivera a oportunidade de ver as belezas do mundo. Um dia os seus pais descobriram que, por meio de uma cirurgia, era possível restaurar a visão dela.
Após a operação, os seus olhos continuaram vedados por algum tempo; depois ela foi mantida em um quarto escuro. Finalmente, numa noite estrelada, levaram a menina para fora, para que ela pudesse pela primeira vez admirar a beleza da natureza.
Ao ver as estrelas e a lua em toda a sua beleza, ela perguntou: “Mamãe, estamos no céu?” “Não, esta é a terra e esse é o espaço celeste que está sobre nós”, respondeu a mãe. “Por que você não me disse que tudo era tão maravilhoso?” perguntou a menina. “Eu tentei fazê-lo, filha, mas nunca encontrei as palavras adequadas para descrevê-lo”. E a menina então concluiu dizendo: “Se este lado do céu já é tão lindo, como não será mais lindo ainda o outro lado!”
Muitas vezes ficamos pensando como é o céu. Deus o descreve na Bíblia Sagrada. A sua descrição não é completa, mas é o suficiente para nos encher de expectativa de um dia poder chegar lá. É um lugar sem tristeza, sem sofrimento nem luto e dor, onde os seus habitantes viverão para sempre.
Quando analisamos esta vida, não podemos deixar de pensar no mundo que há de vir. Parece impossível que possa ser mais maravilhoso que este mundo. Quando de noite olhamos para o céu estrelado, somos levados a dizer como a menina: “Se este lado do céu já é tão lindo, como não será mais lindo ainda o outro lado!”
Certa vez Jesus subiu a um monte muito alto, levando consigo três discípulos: Pedro, Tiago e João. Quando estavam no topo do monte, o rosto de Jesus se transfigurou e as suas vestes começaram a brilhar como o sol, e apareceram ao seu lado duas pessoas: Moisés e Elias. O ambiente ali ficou tão agradável que os discípulos exclamaram maravilhados: “Mestre, bom é estarmos aqui, e que façamos três tendas: uma será tua, outra para Moisés e outra para Elias”. A seguir veio uma nuvem que os envolveu, e dela saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado: a ele ouvi” (Mateus 17.1-5).
Ano após ano este trecho do Evangelho é lido na igreja entre o período da Epifania e Quaresma. Por que se faz essa leitura? Qual o seu significado? Por que se deu essa transfiguração? Jesus se transfigurou no monte Hermon, basicamente, com três objetivos:
Primeiro: mostrar aos seus discípulos que a sua morte na cruz, embora vergonhosa, era necessária e, que, depois da humilhação viria a exaltação.
Os discípulos não podiam entender porque Jesus tinha que morrer na cruz. Pedro, quando soube da parte de Jesus que ele ia se entregar à morte, começou a repreendê-lo, dizendo que isso era uma loucura, que uma coisa dessa não podia acontecer. O problema todo é que eles não podiam acreditar que Jesus seria capaz de sair da sepultura, de voltar a viver.
Na transfiguração Jesus quis lhes mostrar o que seria depois da morte, como ele ficaria: depois da morte ele receberia um corpo glorioso e estaria na glória com Moisés e Elias, exaltado para sempre.
A morte de Cristo na cruz, o modo como isso se deu, foi uma cena chocante: ele foi escarnecido, zombado e cuspido. Ele foi morto como um criminoso. Embora os discípulos na hora da morte tivessem se escandalizado, a transfiguração de Jesus, no entanto, mais tarde os ajudou a entender o mistério da cruz.
O apóstolo Pedro, na sua segunda carta, capítulo 1, versículo 16, fala desse episódio e destaca a sua importância. Diz ele: “Ora, esta voz vinda do céu nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo”. E então ele chama a atenção para este fato consolador: “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que um dia clareia e a Estrela da alva nasça em nossos corações”.
A transfiguração de Jesus serviu para mostrar aos discípulos que depois da luta vem a recompensa, que depois da cruz vem a coroa.
Essa é uma lição que podemos tirar para nós hoje na nossa vida espiritual. Às vezes pensamos que não vale mais a pena lutar, que tudo está perdido. Quando acontece uma coisa triste na nossa vida, ficamos frustrados, perdemos a vontade de viver.
Nessas horas devemos nos lembrar que os sofrimentos, as lutas e as tristezas um dia acabam. Que depois dessa vida vem outra, que depois da luta vem a vitória.
Em segundo lugar: a transfiguração de Jesus nos quer mostrar que Cristo é o mediador da nova aliança, de que devemos ouvir a ele e não mais a Moisés.
Não foi por acaso que apareceu na transfiguração, com Jesus, Moisés e Elias. Moisés representava a lei e Elias os profetas, ou seja: juntos representavam o Antigo Testamento.
Quando aquela voz do céu disse que devemos ouvir a Jesus, queria com isso dizer que com Jesus se inicia uma nova era, ficando para trás a antiga; que a antiga aliança deu lugar a nova aliança. Lemos em Hebreus, capítulo 8, versículos 6 e 13: “Agora, com efeito obteve Jesus ministério tanto mais excelente quanto é ele também mediador de superior aliança. Quando ele diz Nova torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se tornou antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer”. E o próprio Jesus diz em Lucas capítulo 16, versículo 16: “A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus”.
Isso é muito importante para compreendermos a Bíblia. Isso nos ajuda a entender porque guardamos algumas leis que estão no Antigo Testamento e outras não. Porque, por exemplo, não guardamos mais o sábado, não praticamos a circuncisão, não fazemos abstinência de certos alimentos e nem mais sacrificamos animais sobre o altar. É que essas leis fazem parte do Antigo Testamento, dadas por Moisés, e não foram repetidas no Novo Testamento.
Algumas igrejas fazem uma confusão muito grande com a Bíblia, guardando algumas coisas que estão no Antigo Testamento e outras não. Isso acontece porque essas igrejas não têm um critério definido para interpretar a Bíblia, é porque elas não fazem diferença entre a antiga aliança e a nova aliança. Continuam ainda a ouvir a Moisés em lugar de ouvir a Cristo.
Em terceiro lugar: a transfiguração de Jesus nos quer mostrar o que é estar com Jesus no céu, na outra vida.
Na transfiguração Jesus permitiu que os discípulos sentissem um pouco o que é estar com ele no céu, no reino da glória. E eles se sentiram tão bem naquele lugar que não queriam mais sair de lá, mas ficar para sempre com ele no monte. Eles ficaram tão maravilhados, que exclamaram: “Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será tua, outra para Moisés e outra para Elias”.
Essa experiência mais tarde os ajudou a enfrentar as perseguições e mesmo a morrer pelo nome de Jesus. Eles sabiam que depois desta vida há um lugar maravilhoso para cada um. Um lugar tão maravilhoso que nos pode fazer esquecer os sofrimentos daqui da terra.
Muita gente pergunta como que é que vai ser o céu: será que vai haver preocupações, será que vamos nos lembrar dos parentes que ficaram para trás – enfim: como é que vamos nos sentir lá?
O céu é um lugar tão lindo e maravilhoso que não dá para descrevê-lo. Para se saber o que é o céu é preciso experimentá-lo. Diz o apóstolo Paulo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9).
A Bíblia às vezes descreve o céu usando figuras. Uma hora o compara com uma festa de casamento, outra hora como um jardim florido, e outra hora ainda como uma cidade toda enfeitada de ouro. O casamento é um lugar onde se alegra, o jardim é um lugar onde se diverte e a cidade é o lugar onde se encontra de tudo.
Assim é o céu: um lugar de alegria, de divertimento e de muito conforto – um lugar em que não falta nada.
Quem uma vez está no céu não quer sair de lá, se esquece de tudo: da terra, com os seus prazeres; das preocupações do mundo e da própria família.
Todos já devem ter ouvido histórias em que uma pessoa morreu, mas que os familiares tanta gritaram que ela voltou. Depois ela reclamou, dizendo: “Por que vocês fizeram isso comigo? Eu estava tão bem, lá tudo era tão bom!...”.
Foi isso que Pedro, Tiago e João experimentaram. É isso que estão experimentando os que agora estão lá. É o que nós vamos experimentar depois que deixarmos esta vida.
Foi, pois, com razão que Jesus se transfigurou diante dos seus discípulos. Ela foi importante para eles e é importante para nós.
Vamos, pois, nos lembrar sempre, especialmente nas horas difíceis da vida, que depois desta vida de sofrimento e lutas há um lugar de alegrias e gozo eterno. Para isso, porém, precisamos aprender a ouvir a Jesus.

Lindolfo Pieper
Jaru, RO, Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil